A OBSOLESCÊNCIA DOS PARQUES INFANTIS E A DESTINAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: dois exemplares de Santo Amaro, São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5821/siiu.12169Resumen
O presente artigo aborda a relação entre equipamento educacional infanto-juvenil e o contexto urbano da cidade de São Paulo entre os anos de 1935 e 1985, período em que perduraram as instituições públicas denominadas de parques e recantos infanto-juvenis. Os equipamentos eram destinados ao atendimento das crianças e jovens das classes operárias e foram idealizados por Mário de Andrade durante sua participação como Secretário da Cultura de São Paulo. O objetivo é recuperar a história dos parques infantis e ilustrar como os equipamentos distribuídos nas diversas zonas da cidade, principalmente em locais com vocação industrial, implantados em grandes lotes, em pontos estrategicamente localizados e com relativa permeabilidade visual entre o interior e o exterior contribuíram para a apropriação e participação da população nas atividades sociais promovidas pela municipalidade. A pesquisa de base historiográfica apoia-se sobre o argumento de que a desativação dos parques infantis em função da modernização das políticas educacionais na área infanto-juvenil refletiu em alterações não apenas nos parâmetros pedagógicos e sociais, como também impactou as relações urbanísticas e sua articulação com o entorno imediato. Os dois estudos de casos selecionados em Santo Amaro, representam dois exemplos distintos de destinações de uso após a desativação dos mesmos.
Palavras-chave: Parque infantil, bairro operário, Santo Amaro, política pública.
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