O MAPEAMENTO COMO FERRAMENTA DE REINTERPRETAÇÃO E INTERVENÇÃO NO ESPAÇO PÚBLICO
DOI:
https://doi.org/10.5821/siiu.12184Resumen
O termo mapa, assim como o ato de mapear, pode ser encontrado em diferentes campos do conhecimento. Seu entendimento pode ser conceituado por meio de uma característica comum: a representação de dados em uma distribuição espacial. A pesquisa parte da premissa que mapas convencionais “cegam” ou contribuem para a dificuldade de imaginar melhores possibilidades para o espaço urbano, pois pode ser negligenciado pela escala física, pela difícil compreensão das relações cotidianas. Visando refletir sobre o tema, investiga-se experiências de mapeamentos que levem em consideração o espaço público como espaço físico que ampara formas de sociabilidade de modo coletivo. Como aplicação e como teste metodológico, constrói-se uma proposta, de caráter experimental, na área central de São José dos Pinhais, Paraná. Explora-se o mapa como uma ferramenta, relacionada a um vocabulário não convencional, fundamentado em base de dados, métricas e lógicas gráficas que buscam expor possibilidades de interpretações. Deste modo, compreendeu-se que o mapeamento pode ser utilizado como uma ferramenta potencial que permite alternar cenários, reinterpretando a realidade e servindo de base para a proposição de planos e projetos que buscam compreender e evidenciar camadas não visíveis no território.
Palavras-chave: mapeamento, apreensão, espaço público, cidade contemporânea.
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