O CONCEITO LEFEBVRIANO DE FORMA NO ESPAÇO RIBEIRINHO. Um estudo sobre o bairro do Elesbão, em Santana (AP)

Autores/as

  • Chrys de Araújo Oliveira Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPGAU-UFBA)

Resumen

O presente artigo intenta compreender o conceito de forma de Henri Lefebvre vislumbrando a relação forma-conteúdo que se engendra na conformação de espaços urbanos, em especial quando se pensa em urbanidades amazônicas. Utiliza-se o estudo de caso no Bairro do Elesbão, em Santana (AP) para tensionar a hipótese de que as subjetividades amazônicas constroem diferentes territorialidades que, sobretudo, não se encaixam na dicotomia urbano e rural da disciplina do urbanismo, o que torna pertinente outro olhar para os espaços ribeirinhos. Assim, o desenvolvimento da pesquisa deu-se por análise do local a partir de visitas de campo e diálogos feitos com moradores locais, conjuntamente com a revisão bibliográfica conceitual que fundamenta a discussão abordada. Ademais, como resultado da pesquisa, tem-se que as diferenças urbanas entre o centro de Santana e o bairro do Elesbão estão para além da conformação espacial do local que nasce da beira do Rio Amazonas, mas em seus aspectos culturais, sociais e econômicos, e discuti-los é essencial para retirar das margens o debate sobre a Amazônia urbana.

Palavras-chave: território ribeirinho, Henri Lefebvre, Amazônia urbana, forma urbana.

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Publicado

2023-11-02

Número

Sección

SIIU2022_CURITIBA