PROJETO SOCIAL PARTICIPATIVO: possíveis ensinamentos do SAAL
DOI:
https://doi.org/10.5821/siiu.12504Resumen
Em Portugal, na década de 1970, o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) constituiu um programa habitacional progressista, tendo instituído uma democracia participativa dentro de um quadro colaborativo entre o Estado, especialistas e a população, com o objetivo de solucionar o grave e urgente problema de falta de habitação. Centrando-nos em três casos de estudo [Távora: Prelada (Porto, 1975-1976), Hestnes Ferreira: Fonsecas e Calçada (Lisboa, 1974-1988) e Costa Cabral: Pego Longo (Queluz, 1975-1977)], examinamos possíveis reflexos dos percursos prévios destes arquitetos nas suas respetivas propostas de projeto urbano e habitacionais. Baseando a análise em material original, depositado em diversos arquivos e bibliotecas especializadas, o presente artigo oferece uma primeira sistematização da informação recolhida, promovendo uma metodologia de análise da relação entre investigação e prática da arquitetura/urbanismo, desenvolvida e experimentada em Portugal. Por fim, oferecem-se pistas para a recuperação destes projetos sociais participativos, como possíveis modelos a seguir na atualidade.
Palavras-chave: Habitação; SAAL; Investigação; Sustentabilidade; Metabolismo Urbano
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