PROJETO SOCIAL PARTICIPATIVO: possíveis ensinamentos do SAAL

Autores/as

  • Alexandra Saraiva ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Dinâmia’CET-IUL
  • Patrícia Bento Almeida ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Dinâmia’CET-IUL
  • Teresa Marat-Mendes ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Dinâmia’CET-IUL

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12504

Resumen

Em Portugal, na década de 1970, o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) constituiu um programa habitacional progressista, tendo instituído uma democracia participativa dentro de um quadro colaborativo entre o Estado, especialistas e a população, com o objetivo de solucionar o grave e urgente problema de falta de habitação. Centrando-nos em três casos de estudo [Távora: Prelada (Porto, 1975-1976), Hestnes Ferreira: Fonsecas e Calçada (Lisboa, 1974-1988) e Costa Cabral: Pego Longo (Queluz, 1975-1977)], examinamos possíveis reflexos dos percursos prévios destes arquitetos nas suas respetivas propostas de projeto urbano e habitacionais. Baseando a análise em material original, depositado em diversos arquivos e bibliotecas especializadas, o presente artigo oferece uma primeira sistematização da informação recolhida, promovendo uma metodologia de análise da relação entre investigação e prática da arquitetura/urbanismo, desenvolvida e experimentada em Portugal. Por fim, oferecem-se pistas para a recuperação destes projetos sociais participativos, como possíveis modelos a seguir na atualidade.

 

Palavras-chave: Habitação; SAAL; Investigação; Sustentabilidade; Metabolismo Urbano

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Publicado

2024-03-06

Número

Sección

SIIU2023_LISBOA