URBANISMO FEMINISTA: da reclusão no lar ao direito à cidade

Autores/as

  • Elisa Oliveira Fuck Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Letícia Peret Antunes Hardt Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Carlos Hardt Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12565

Resumen

A partir do entendimento das cidades como espaços construídos e modificados por arranjos sociais e normas políticas, sugere-se outra perspectiva em sua análise historiográfica, baseada na problemática central do tradicional afastamento das mulheres das decisões urbanísticas. Nesse contexto, o objetivo geral da pesquisa consiste em examinar a sua invisibilidade no planejamento urbano ao longo do tempo. Derivados de procedimentos metodológicos de revisão de fontes secundárias, os resultados encontrados são estruturados em quatro partes principais, segundo idades históricas: Antiga – entre matriarcados e patrissistemas; Média – entre confinamentos e reclusões; Moderna – entre isonomias e desigualdades; e Contemporânea – entre deveres e direitos. Nesses cenários, atestam a hipótese orientadora de privação da participação feminina no processo, com as respostas à pergunta investigativa apontando para modos de superação dessa omissão retrospectiva, apoiados em princípios do urbanismo feminista na busca pelo direito à cidade pelos diversos gêneros.

 

Palavras-chave: invisibilidade feminina; planejamento urbano; períodos históricos; perspectiva de gênero.

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Publicado

2024-03-06

Número

Sección

SIIU2023_RECIFE