O MEDO MOVE: Diferentes experiências de urbanidade no Festival Jane’s Walk Recife 2016, 2017 e 2022

Autores/as

  • Lívia Nóbrega Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12621

Resumen

Este trabalho reflete sobre o medo enquanto uma constante, e não uma variável, na experiência de urbanidade nas cidades. Para tal, toma como objeto três edições de caminhadas do Festival Jane’s Walk em Recife: O que torna uma rua segura para mulheres? (2016), A gente pede luz (2017) e A cidade como suporte para a arte e a vida pública (2022). Apesar dos temas, participantes e percursos distintos, todas elas foram atravessadas pelo medo. Esses atravessamentos fornecem os três eixos que guiam a discussão de cada caso, sendo eles: 1) Assimetrias; 2) Mitigações; 3) Memórias – numa relação de presente, futuro e passado com o medo. Por fim, sugere-se uma mudança de perspectiva na forma como o medo nos move, com estratégias que apontam para uma abordagem menos individual e mais coletiva, isto é, menos voltadas para a sua esquivança e mais estimulantes ao seu enfrentamento.


Palavras-chave: caminhabilidade, Jane’s Walk, medo, urbanidade

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Publicado

2024-03-06

Número

Sección

SIIU2023_RECIFE