GRAFFITI | DA TRANSGRESSÃO NO ESPAÇO PÚBLICO. Pelos Espaços de Incerteza

Autores/as

  • Benedita Salema Roby Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade NOVA de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12724

Resumen

Através de uma análise ao espaço publico na modernidade tardia, este artigo propõe pensar o graffiti como um possível resgate do lugar, no contexto de uma crescente massa homogénea de não-lugares, segundo argumenta Augé. Ao fazê-lo, são sugeridas outras formas de produzir a cidade, tanto em termos efetivos como significativos, na medida em que se propõe a experi- ência do graffiti como acto de resistência à ortodoxia e exclusão espacial. Sendo que o reco- nhecimento desta prática nunca deve ser tido em termos de legalidade — podendo, dessa for- ma, correr o risco de perda da qualidade subversiva do fenómeno e de incorporação do mesmo em políticas de gentrificação —, são dadas ferramentas à compreensão do graffiti tanto dentro como fora dos conceitos e metodologias da História e Critica de Arte tradicionais, recorrendo também aos próprios axiomas de rua para uma distinção bem demarcada entre o juízo moral (e legal) e o juízo estético.

 

Palavras-Chave: Espaços de Incerteza, Urbanismo Participativo, Graffiti, Urbotone.

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Publicado

2024-03-06

Número

Sección

SIIU2023_LISBOA