APAGAR E ESQUECER Rios e paisagens como memória cultural de Fortaleza, Brasil

Autores/as

  • André Araújo Almeida Universidade de Fortaleza, Ceará; e Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil
  • Angélica Tanus Benatti Alvim Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12770

Resumen

Os territórios vêm sendo gradativamente alterados durante os processos que caracterizam o desenvolvimento urbano brasileiro. Preocupa-nos, em especial, as margens de recursos hídricos, pois estes têm sofrido grandes agressões a ponto de muitas vezes não serem reconhecidos como parte da cidade. Apagados da paisagem, perdem-se também no imaginário coletivo. Sendo assim, o presente trabalho pretende refletir sobre processos que alteram significativamente os territórios urbanos e colocam em risco o equilíbrio ambiental e cultural que tanto dão significado à existência das cidades. A pesquisa observa a cidade de Fortaleza, Brasil, analisando um aspecto de sua evolução, a presença dos cursos d’água, partindo-se da cartografia de 1945 comparando-a com fotos de satélite atuais. A análise permitiu a reflexão acerca da forma como os rios e riachos são considerados na lógica de desenvolvimento urbano das últimas décadas, tecendo observações acerca do risco de apagamento, da memória coletiva local, dos recursos hídricos.

 

Palavras-chave: evolução urbana, estudos territoriais, cursos-d’água, Fortaleza.

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Publicado

2024-03-06

Número

Sección

SIIU2023_LISBOA