A persistência das formas urbanas: construção de uma hipótese para a forma urbana da cidade de Coimbra até à Idade Média

Autores/as

  • Pedro Martins

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.6014

Resumen

A cidade é constituída por uma multiplicidade de elementos urbanos, criados e sucessivamente reinterpretados em diferentes épocas. Estes elementos sobrepõem-se uns aos outros no espaço e no tempo, em continuidade ou em ruptura, originando um complexo processo evolutivo que condiciona a forma da cidade, preservando através da sedimentação urbana, as marcas e os vestígios de estruturas passadas até à actualidade. Pressupondo a construção urbana no tempo longo como um acto contínuo de produção de tecido sobre pré-existências, é assim possível conhecer a evolução morfológica da cidade a partir da leitura dos vários vestígios preservados no tecido urbano. Assim, o artigo visa descrever de que modo, através de uma metodologia que compreende a articulação de diferentes tipos de fontes, é possível gradualmente reconstruir a evolução morfológica da cidade, percebendo e evidenciando o valor de elementos urbanos pré-existentes, através da sua utilização contínua, na produção da forma urbana, utilizando-se como exemplos o Cardo Máximo e a Mesquita de Coimbra

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Sede Lisboa