Fissuras urbanas em Belo Horizonte (Brasil)

Autores/as

  • Patrícia Capanema Álvares Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.6141

Resumen

Na Física fissuras – ou trincas – aparecem em duas circunstâncias: sob uma forte colisão provocando uma cisão ou no encontro (mais lento e) incompatível de duas materialidades distintas. No urbanismo, fissuras são encontradas, por exemplo, quando dois ou mais sistemas distintos colidem violentamente como urbanização e geografia, interesses de mercado e demandas sociais, ou na interação entre sociedade civil e Estado. Alternativamente, fissuras são encontradas em movimentos opostos, paralelos, suaves, porém constantes, entre duas racionalidades distintas: indústria e trabalho, uso do solo e economia, Estado e povo, pobres e ricos, etc. A metáfora de fissuras será aqui utilizada para identificar e descrever aspectos tanto físicos quanto sociais do meio urbano. Através de uma leitura espacializada da historiografia de Belo Horizonte, este artigo busca a identificação dessas fissuras na intenção de se buscar novas escalas e novos métodos para o desenho urbano e para ações no contexto urbano na América Latina.

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Sede Lisboa