ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA PARA QUANDO SÓ RESTA A RUA. Ensaio cartográfico sobre a cidade de Londrina vivida pela população de rua

Autores/as

  • Janaina ACHETE Programa Associado de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina e Universidade Estadual de Maringá
  • Léia VEIGA Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Maringá
  • Vera SUGUIHIRO Programa Associado de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina e Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12197

Resumen

As cidades brasileiras refletem a sociedade desigual e excludente historicamente produzida. Com o avanço da urbanização e a falta de políticas sociais públicas focadas verdadeiramente na distribuição de renda e equidade social, observarmos um aumento exponencial de pessoas vivendo em situação de rua nas grandes e médias cidades. Essa população vive em condições extremamente miseráveis e como forma de sobrevivência criam estratégias para suprir suas necessidades mínimas. Desta forma, as atividades de foro íntimo passam a ser realizadas no espaço público e a cidade é remodelada para dar suporte a estas vidas precarizadas. Esta cidade produzida pela pobreza é indesejada pela formalidade que frequentemente faz uso de instrumentos para escondê-la, invisibilizá-la e suprimi-la. Este trabalho buscou cartografar como é um recorte representativo dessa cidade invisível de Londrina vivida pela população em situação de rua.

Palavras-chave: segregação urbana; pessoa em situação de rua; cidade invisível; direito à cidade.

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Publicado

2022-12-15

Número

Sección

SIIU2022_CURITIBA