A MOBILIDADE DAS MULHERES EM SÃO PAULO. Experiência, precauções e autonomia

Autores/as

  • Marina Pereira Santos Gomes da Silva Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12211

Resumen

Este artigo apresenta alguns dos principais resultados de um capítulo que compõe uma dissertação de mestrado. A partir de uma observação qualitativa e aproximada de um grupo de onze mulheres estudantes universitárias, buscou-se coletar informações sobre suas experiências e percepções cotidianas relacionadas aos seus trajetos diários feitos por motivo de viagem casa-universidade, na Região Metropolitana de São Paulo. Esperava-se como resultado que a insegurança e o medo de sofrerem algum tipo de violência sexual fossem os principais elementos destacado pelas estudantes como obstáculos para a garantia da mobilidade urbana segura. Porém, limitações de acesso e a má qualidade dos sistemas de transportes coletivos, se mostraram fatores de forte impacto nas precauções tomadas, percepções de insegurança e sensações de medo e vulnerabilidade. Ao mesmo tempo, percebeu-se que há uma busca por autonomia e apropriação de medidas de enfrentamento de elementos que limitam e dificultam a mobilidade urbana delas.

Palavras-chave: mobilidade urbana, mulheres, américa latina, desigualdades de gênero

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Publicado

2022-12-15

Número

Sección

SIIU2022_CURITIBA