DESIGUALDADES E SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM CIDADES MÉDIAS. O caso de Blumenau, SC
DOI:
https://doi.org/10.5821/siiu.12216Resumen
Buscando contribuir para a compreensão das desigualdades presentes nas cidades médias brasileiras, este artigo relata resultados parciais de pesquisa que teve como objetivo analisar o processo de consolidação da segregação socioespacial em Blumenau, município industrial catarinense. Buscou-se identificar a dinâmica socioespacial por extremos de rendimento, assim como os fatores ambientais, econômicos, políticos, sociais e investimentos públicos significativos envolvidos nas disputas territoriais. A investigação centrou-se entre os anos 1980 a 2020, quando mudanças nas políticas econômicas e na estrutura produtiva ampliaram as desigualdades socioespaciais. As investigações apontaram alterações na dinâmica socioespacial, com expressivo aumento da informalidade e deslocamento das camadas mais pobres para áreas periféricas e precárias, e a concentração das camadas de mais alta nos bairros centrais e com melhor infraestrutura. As conclusões indicam que a consolidação da segregação espacial na área conurbada de Blumenau teve significativa influência da localização pregressa das indústrias, dos frequentes desastres ambientais e da desigual distribuição dos investimentos públicos. Este estudo visa compreender a dinâmica das desigualdades espaciais nas cidades médias, considerando suas especificidades históricas e socioeconômicas, assim como os desafios e as ações necessárias para garantir a sua redução, a inclusão territorial e a justiça social.
Palavras-chave: segregação urbana, cidades médias, dinâmica intraurbana, desigualdades socioespaciais.
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