AS MEDIDAS DOS TRAÇADOS NÃO ORTOGONAIS. O caso da expansão urbana do Recife

Autores/as

  • Amélia Maria de Oliveira Reynaldo Prof. do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco
  • Catarina de Oliveira Tai Graduanda do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco
  • Eduarda Barbosa Tenório Lobo Graduanda do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12217

Resumen

No final do século XIX, Recife passa a ser considerada uma cidade insalubre pelos higienistas, que afirmam que as doenças decorriam da arquitetura dos sobrados. Momento de início tanto da remodelação da cidade existente (bairros de fundação da cidade) como a expansão urbana por meio de novos traçados. A pesquisa compara a forma e as dimensões da cidade existente e da cidade configurada na primeira metade do século XX. Quando se aplica a metodologia de Sabaté (2014) nos pátios de São Pedro e do Terço e em seis loteamentos aprovados pelas normativas urbanísticas de 1936 e 1961 que ditam as regras do traçado da expansão urbana da cidade. Os resultados obtidos demonstram que o traçado dos loteamentos analisados tem dimensões que se aproximam mais do centro negligenciado do que da cidade idealizada pelas higienistas. Outrossim, o traçado ortogonal dos ensanches analisados por Sabaté detém uma homogeneidade inexistente na trama do Recife, configurada por peças autônomas, com urbanidade diferenciada entre si.

Palavras-chave: expansão urbana, loteamento, traçado urbano, urbanização

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Publicado

2022-12-15

Número

Sección

SIIU2022_CURITIBA