COLETIVOS DE ARQUITETURA NO RECIFE. Do surgimento à incorporação das práticas em projetos institucionais no Recife pós #OcupeEstelita.

Autores/as

  • Bruno de Albuquerque Ferreira Lima Departamento de Arquitetura e Urbanismo; Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
  • Fernando Diniz Moreira Departamento de Arquitetura e Urbanismo; Universidade Federal de Pernambuco, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.12690

Resumen

Apesar de não ter alcançado todos os objetivos propostos, o movimento #OcupeEstelita deixou um importante legado no Recife, Brasil. Uma das heranças foi inspirar uma geração de jovens arquitetos a se organizarem em coletivos e explorarem novos territórios e formas de atuação na cidade. O trabalho colaborativo realizado pelos coletivos, com foco em ações de urbanismo tático, teve uma repercussão significativa e levou à incorporação de suas práticas e membros em projetos institucionais municipais, como o Parque Capibaribe e o Mais Vida Nos Morros. Neste artigo, por meio de entrevistas com seis membros de coletivos locais que posteriormente se envolveram nos projetos institucionais analisados, estabelecemos um paralelo entre a atuação dos coletivos urbanos e as intervenções institucionais. Os depoimentos nos permitem avaliar as motivações, condições, limites de ação e dilemas das práticas colaborativas no enfrentamento das profundas carências de infraestrutura e manutenção urbana que caracterizam o Recife.


Palavras-chave: Coletivos de arquitetura, urbanismo tático, renovação urbana

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Publicado

2024-03-06

Número

Sección

SIIU2023_RECIFE