Santiagos Ponientes ou formas de conceber um projeto urbano

Autores/as

  • Gisela Barcellos de Souza

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.6243

Resumen

O presente artigo pretende contribuir para a compreensão dos limites semânticos do que se entende por projeto urbano por meio da análise comparada de duas propostas para o bairro Santiago Poniente em Santiago do Chile – uma de 1977 e outra de 1991. Ainda que a segunda tenha sido proposta como resgate e reafirmação da primeira e que ambas tenham tido o envolvimento dos mesmos autores em sua concepção – que objetivava a preservação e a valorização dos padrões tipo-morfológicos encontrados naquele bairro –, os projetos diferem significativamente. A hipótese que se pretende demonstrar é que a passagem temporal revela as vicissitudes das ideias: o primeiro olhar sobre o bairro era especulativo e provocativo; o segundo era pragmático e conciliatório, buscava viabilizar sua execução. Em ambos, no entanto, revela-se o aspecto do projeto como forma de investigação e de produção de conhecimento sobre um determinado território.

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