Um marco para a expografia da forma urbana: a borda d’água na área central de Florianópolis. Santa Catarina. Brasil.

Autores/as

  • Luiza Helena Ferraro
  • Gilberto Sarkis Yunes

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.6265

Resumen

O artigo aborda a leitura do espaço urbano utilizando o percurso expográfico definido pela extinta borda d´água proveniente de aterros marítimos nas cidades. Este marco ou vestígio, muitas vezes imaginário, apresenta-se como guia para a análise e reconhecimento da construção da forma e da paisagem urbana. Ao olhar para os dois lados desta linha definem-se os espaços que se investiga: a área delimitada pelo aterro da baía sul e o centro fundacional de Florianópolis. De um lado, a cidade mostra a sua implantação de origem e a consagração urbana. De outro, o tempo da expansão viária, com os exemplares da modernidade pretendida. Estes espaços proporcionam um roteiro de elementos base para a interpretação do acervo urbano como um museu difuso. Evidenciar estes territórios distintos em seu contexto, possibilita a investigação e apreensão do processo de construção da cidade, articulando a importância da preservação e exposição dos elementos que os configuram.

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