De feridas urbanas a cirurgias subterrâneas: transformações geradas pelo Metrô na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

Autores/as

  • Sonia Schlegel Costa
  • Vera F Rezende

DOI:

https://doi.org/10.5821/siiu.6275

Resumen

O presente artigo objetiva comparar as diversas fases de implementação do Metrô na cidade do Rio de Janeiro, instrumentando a pesquisa das transformações socioespaciais no entorno das estações. Apesar de existirem propostas anteriores como as do Plano Agache (1927-1930) e da Light de um sistema de transportes rápidos (1929), o metrô só foi implantado a partir de 1966. A primeira fase (1970 a 1998) – aqui considerada “feridas urbanas” - faz referência a obras que trouxeram grandes transtornos aos moradores da cidade (devido ao sistema construtivo a céu aberto que além de ser um processo extenso, causa desapropriação de grandes terrenos) e resultaram em espaços residuais no trecho Tijuca - Botafogo. A fase atual (2011 – 2016) – aqui considerada “cirurgias subterrâneas” - é relativa à ligação Ipanema - Barra da Tijuca, que ocupa praças e algumas ruas da cidade e utiliza o sistema de escavação e contenção subterrânea.

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